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Doenças, seus meios de contágio e propagação.

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Doenças, seus meios de contágio e propagação. Empty Doenças, seus meios de contágio e propagação.

Mensagem por Soares Ter Out 13, 2015 6:36 am

Bom dia!

Dependendo da região e o clima em que você morar, vale a pena dar uma olhada.




Doenças e seus vetores

Malária: A malária é uma doença infecciosa, febril, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes, por mosquitos infectados. No Brasil existem três espécies de Plasmodium que afetam o ser humano. O mais agressivo é o P. falciparum, que se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos) e provocando um quadro de anemia grave.

Leishmaniose: As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que ataca órgãos internos. A leishmânia é transmitida ao homem por insetos vetores ou transmissores, os flebotomíneos — conhecidos por diferentes nomes no Brasil, como tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui e anjinho.

Doença de Chagas: Causada por protozoários do gênero Trypanosoma, que parasitam o sangue e os tecidos de pessoas e animais, geralmente transmitidos de um hospedeiro a outro por insetos. No caso humano, o principal vetor é um percevejo popularmente conhecido como barbeiro ou chupão. Assim que o barbeiro termina de se alimentar do sangue de um indivíduo, ele defeca, eliminando os protozoários e colocando-os em contato com a ferida e a pele da vítima.

Febra amarela: A febre amarela é provocada por um arbovírus do género flavivirus. A doença é transmitida por diferentes espécies dos mosquitos Aedes e Haemogogus, que carregam o vírus de um hospedeiro para outro. Existem três ciclos possíveis de transmissão: silvestre, que ocorre em florestas tropicais; intermediário, que acontece em partes úmidas ou semiúmidas da África, em que mosquitos semidomésticos (que se reproduzem na floresta e próximo de domicílios) infectam tanto macacos, como seres humanos; e urbana.

Dengue: No Brasil, os vírus da dengue são transmitidos pela fêmea do mosquito Aedes aegypti e podem causar tanto a manifestação clássica da doença quanto a forma considerada hemorrágica. O Aedes aegypti tem se caracterizado como um inseto de comportamento estritamente urbano. Devido à presença do vetor no ciclo de transmissão da doença, qualquer epidemia de dengue está diretamente relacionada à concentração da densidade do mosquito, ou seja, quanto mais insetos, maior a probabilidade de elas ocorrerem.

Fonte: Glossário de doenças da Fiocruz www.agencia.fiocruz.br/glossario-de-doencas
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Mensagem por Soares Ter Out 13, 2015 6:57 am

Aqui temos outras informações:



Pesquisador comenta alerta sobre as doenças transmitidas por vetores
Publicada em 07/04/2014L


Na segunda-feira, 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou como tema central as doenças transmitidas por vetores. Com o slogan 'Pequenas picadas, grandes ameaças', a OMS alertou para as doenças causadas pelos organismos que transportam vírus, parasitos e bactérias. Para o pesquisador do Departamento de Endemias da ENSP, Paulo Sabroza a população "deve estar atenta ao movimento de emergência de novos padrões. Tratamos de agentes biológicos que estão em processo de evolução e adaptação às condições que nós criamos. E chamamos isso de antropização", comentou.

Segundo o informe da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) para a data, as doenças de transmissão vetorial são responsáveis por uma alta carga de morbidade e mortalidade especialmente nos países mais pobres, causando ausência escolar, aumento da pobreza, diminuição da produtividade econômica e sobrecarga dos sistemas de saúde. Na Região das Américas, ainda de acordo com o texto, as doenças transmitidas por vetores de maior importância epidemiológica são a malária, dengue, doença de chagas, leishmaniose, filariose linfática, esquistossomose e tracoma.

Epidemiologista e especialista em vetores, Paulo Sabroza lembra que a malária continua como a principal doença no mundo pela sua frequência e pelos casos de mortalidade. Em 2012, a doença causou 627 mil mortes, com um total de 207 milhões de infectados. No Brasil, porém, a situação é diferente. "Não consideramos a malária como principal causa de adoecimento e morte no Brasil, embora ela tenha importância em algumas partes da Amazônia. A situação de 20 anos pra cá mudou bastante no país e o principal problema de saúde no campo das doenças transmitidas por vetor é a dengue. Não em termos de morte, mas em relação ao número de casos e ao desenvolvimento de processos epidêmicos”, disse.

Em 2013, o Ministério da Saúde registrou 1,4 milhão de casos prováveis de dengue. De acordo com o pesquisador, a epidemicidade e a abrangência dos casos contribuíram para isso. “A dengue pode acontecer em todas as áreas do pais e atingir, nunca com igual frequência, incidência ou probabilidade, os diferentes grupos sociais. Por outro lado, as outras doenças transmitidas por vetores costumam ser regionais, não são tão universalizadas. Não diria que a dengue é mais importante em relação a causa de morte e incapacidade, mas é a que tem maior visibilidade. Por sua epidemicidade, pela sua difusão em todo o território e por atingir de forma diferenciada os diversos grupos sociais”.

Sabroza afirma que é difícil estabelecer um ranking mundial das doenças pelas diferentes formas de os vetores se adaptarem aos ecossistemas. No Brasil, entretanto, após a dengue, ele aponta a leishmaniose visceral e a malária como os mais importantes.


“A leishmaniose está na casa dos milhares de casos e a dengue na das centenas de milhares. São duas escalas diferentes, mas a leishmaniose tem aumentado a sua difusão. Há 30 anos só havia casos da doença nos bolsões de miséria no nordeste, e hoje ela acontece de Roraima ao Rio Grande do Sul. Há, portanto, um movimento de emergência de novos padrões. Não se trata de novos parasitas, mas da sua adaptação. Tratamos de agentes biológicos que estão em processo de evolução e adequação às condições que nós criamos. E chamamos isso de antropização. Se a leishmaniose só existia nos bolsões de miséria do nordeste e a febre amarela só existia na Amazônia, hoje não e mais assim. O mais preocupa são as doenças que passam do padrão de zoonoses silvestres para um próximo das adaptações humanas. Existem muitos parasitas que podem vir a se adequar às novas condições de transmissão”, disse o pesquisador.

Pesquisas no Brasil

Ainda de acordo com o epidemiologista, o volume de pesquisas sobre o tema é grande no país, com bons resultados. “Aqui no Brasil tivemos resultados bons. Excelentes, eu diria. E no mundo também. Não quero falar em eliminação ou erradicação, mas tivemos a redução significativa de várias doenças transmitidas por vetores. A mais representativa foi que praticamente interrompemos a transmissão da doença de chagas. Essa foi uma grande vitória da saúde pública brasileira. Outro exemplo é a filariose linfática, mesmo ela sendo importante em outros países".

Sabroza continua: “Apesar da grande dificuldade, conseguimos diminuir, e muito, a esquistossomose. Ela não é transmitida por vetor, mas tem o hospedeiro intermediário que é o caramujo. A transmissão e os índices de pessoas infectadas foram drasticamente reduzidos. Ainda temos áreas com problemas, houve diminuição de casos novos e das áreas com índices elevados de prevalência. Temos resultados. Mesmo a malária, que há dez anos estava em expansão na Amazônia, teve a transmissão interrompida. O número de casos reduziu e, principalmente, os casos de mortalidade despencaram”.

Doenças e seus vetores

Malária: A malária é uma doença infecciosa, febril, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes, por mosquitos infectados. No Brasil existem três espécies de Plasmodium que afetam o ser humano. O mais agressivo é o P. falciparum, que se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos) e provocando um quadro de anemia grave.

Leishmaniose: As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que ataca órgãos internos. A leishmânia é transmitida ao homem por insetos vetores ou transmissores, os flebotomíneos — conhecidos por diferentes nomes no Brasil, como tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui e anjinho.

Doença de Chagas: Causada por protozoários do gênero Trypanosoma, que parasitam o sangue e os tecidos de pessoas e animais, geralmente transmitidos de um hospedeiro a outro por insetos. No caso humano, o principal vetor é um percevejo popularmente conhecido como barbeiro ou chupão. Assim que o barbeiro termina de se alimentar do sangue de um indivíduo, ele defeca, eliminando os protozoários e colocando-os em contato com a ferida e a pele da vítima.

Febra amarela: A febre amarela é provocada por um arbovírus do género flavivirus. A doença é transmitida por diferentes espécies dos mosquitos Aedes e Haemogogus, que carregam o vírus de um hospedeiro para outro. Existem três ciclos possíveis de transmissão: silvestre, que ocorre em florestas tropicais; intermediário, que acontece em partes úmidas ou semiúmidas da África, em que mosquitos semidomésticos (que se reproduzem na floresta e próximo de domicílios) infectam tanto macacos, como seres humanos; e urbana.

Dengue: No Brasil, os vírus da dengue são transmitidos pela fêmea do mosquito Aedes aegypti e podem causar tanto a manifestação clássica da doença quanto a forma considerada hemorrágica. O Aedes aegypti tem se caracterizado como um inseto de comportamento estritamente urbano. Devido à presença do vetor no ciclo de transmissão da doença, qualquer epidemia de dengue está diretamente relacionada à concentração da densidade do mosquito, ou seja, quanto mais insetos, maior a probabilidade de elas ocorrerem.


Fonte: Glossário de doenças da Fiocruz www.agencia.fiocruz.br/glossario-de-doencas (Via Radis 139)
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Mensagem por Soares Ter Out 13, 2015 7:04 am

Esse site da Fiocruz é simplesmente imperdível. Por favor, vá ao link e clique no objeto da tua pesquisa. O espelho abaixo (aqui em forma de coluna), mostra o que irás encontrar:

http://www.agencia.fiocruz.br/




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