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Os Cristadelfos ou Cristadelfianismo e rejeição a crença da trindade

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 Os Cristadelfos ou Cristadelfianismo e rejeição a crença da trindade Empty Os Cristadelfos ou Cristadelfianismo e rejeição a crença da trindade

Mensagem por padmé Sáb Out 17, 2015 2:08 pm

O movimento Cristadelfos, nome que significa “irmãos de Cristo”, foi fundado por John Thomas (1805-1871). Depois de ser conhecida por “Thomasistas”, John Thomas, em 1864, durante a Guerra Civil Americana, adota o nome Cristadelfianos. Dentre as doutrinas desse movimento, destaca-se a negação à doutrina bíblica da Trindade. Para eles, Jesus não é Deus, assim como as Testemunhas de Jeová acreditam. Os Cristadelfos creem na pessoa de Jesus por ensinarem sua natureza pecaminosa e crerem que Jesus existia apenas como palavra ou promessa João 1:1 antes de nascer na terra. Ou seja, ele foi criado há apenas uns dois mil anos. Observe:
doutrina dos Cristadelfianos - “Nós rejeitamos a doutrina da trindade, que se desenvolveu após a morte e ressurreição de Jesus em consequência de disputas dentro da igreja (Concílio de Niceia 325 d.C). A Bíblia ensina que Jesus era o filho de Deus e não que pré-existiu no céu como “Deus Filho”. A trindade diminui a obra de Cristo negando a sua humanidade e a realidade da sua morte. Pois se fosse Deus não seria tentado, e não poderia morrer. (1 Timóteo 2:5; 1 Coríntios 11:3; Hebreus 5:Cool” - Os Cristadelfianos, Introdução de Uma Comunidade Baseada na Bíblia, páginas 4, 5, por Rob Hyndman.

Cristadelfianos: - “Rejeitamos a doutrina de que a natureza de Cristo era Imaculada”. - Doutrinas Registradas, no. 5.
Refutação Apologética Evangelística - Embora os cristadelfos creiam que Jesus não tivesse uma natureza imaculada, pois para eles seria possível ele pecar, admitem que ele perseverou e não pecou porque Deus agia nele, impedindo-o de pecar, apesar de sua natureza humana como a nossa, caída.


“Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.” - Colossenses 2:9.
Com base nesses textos, como uma pessoa com a natureza humana caída poderia salvar-nos de nossos pecados e nos dar a vida eterna? E se Jesus não pecou apenas porque Deus atuava nele, impedindo-o de pecar, evidentemente os méritos de Jesus de não pecar não recairiam sobre ele, mas sobre Deus-Pai. Assim, como Jesus poderia nos salvar se ele manteve-se sem pecado apenas porque o Pai não permitia?

Outro ponto interessante é: Sabemos que "plenitude" (pleroma) vem do verbo grego "transbordar" (pleroo). Assim, a redundância usada por Paulo ("plenitude da Divindade") qualifica Jesus como plenamente Deus. O interessante é que Paulo usa no grego para "Divindade" a palavra "theotes", derivada de "theos" (Deus). Paulo não quis dizer que Jesus era apenas divino, como se poderia tentar provar que ele fizesse parte do pleroma espiritual (ensino cristão-gnóstico da época), pois se este fosse o caso teria usado "theiotes" (divindade), o qual é derivado de "theios" (divino).


Mas o que dizer da alegação de que “a doutrina da trindade teria se desenvolvido após a morte e ressurreição de Jesus, no Concílio de Niceia 325 d.C, em consequência de disputas dentro da igreja? A doutrina da Trindade foi estabelecida como Doutrina Oficial da Igreja no Concílio de Nicéia, em 325 d.C., mas ela não fora criada nessa data. O Pai é Deus (1 Coríntios 8:5), o Filho é Deus (João 1:1; 20:28) e o Espírito Santo é Deus (Atos 5:3, 4), mas Deus é um só em essência e natureza. (Deuteronômio 6:4) Segundo, os pais da Igreja já ensinavam ser Jesus o próprio Deus, bem antes do ano 325 d.C.. Observe as citações abaixo:
I. Justino Mártir (100 d.C. - 165 d.C) - “O Pai do universo tem um filho, e ele, sendo o primogênito verbo de Deus, é o próprio Deus. E nos tempos antigos ele apareceu na forma de fogo e na semelhança de um anjo a Moisés” - Primeira apologia 63.
II. Clemente de Alexandria (150 d.C. - 215 d.C.): “Realmente a deidade plenamente manifesta, sendo ele feito igual ao Senhor do universo; porque ele era o seu Filho” - Exortação aos pagãos 10.
III. Tertuliano (155 d.C. - 222 d.C.) - “O mistério da dispensação ainda deve ser guardado, que distribui a unidade em uma trindade, colocando na devida ordem as três pessoas: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo; três, porém, não em condição, mas em grau, não na substância, mas na forma”. - Contra Práxeas 1.
IV. Orígenes (?185 d.C. - 253 d.C.) - “Nada na trindade pode ser chamado maior ou menor, posto que a fonte da deidade, por si só, contém todas as coisas pelo seu verbo e razão, e pelo Espírito da sua boca santifica todas as coisas que são dignas de santificação” - Princípios 1.
V. Hipólito (?170 d.C. - 235 d.C.) - “Não havia nada contemporâneo com Deus. Além dele nada havia; mas ele, enquanto existia sozinho, mesmo assim existia na pluralidade” “façamos” e o pronome possessivo no plural “nossa” indicam as Pessoas de Deus planejando a criação do homem? De fato, a Bíblia diz que Jesus criou todas as coisas. (João 1:3) Como um ser criado poderia criar sem ser Deus, se só Deus é o Criador? Como Jesus não poderia co-existir como Deus junto ao Pai e ao Espírito e o Último? - Apocalipse 1:17.







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