Físicos encontram evidências de que realidade pode ser uma mera simulação virtual

joquan escreveu:Para facilitar a compreensão deste post seria interessante ler meu post anterior: http://extestemunhasdejeova.net/forum/viewtopic.php?f=20&t=17147

Em um dos posts anteriores eu disse que o mundo material não é o que vemos, mas, que a luz refletida para nossos olhos pelos objetos cria uma imagem em nossa mente e, que tomamos a imagem pela realidade. Você talvez diga: ok Joquan, mas além de ver eu posso pegar, tocar, quebrar, destruir, moldar, construir e muito mais, e agora?

Acredito que todos aqui devem conhecer, no mínimo, relativamente bem, a estrutura do átomo. A menor partícula do átomo é o elétron, se é que podemos chamar o elétron de partícula. E essa partícula, o elétron, é INDIVISÍVEL. Existem dois tipos de elétron, o elétron negativo e o elétron positivo. O elétron positivo é chamado de pósitron, conhecido também como antielétron.  O pósitron tem as mesmas características do elétron, tamanho, massa e movimento. No entanto, o pósitron tem carga elétrica oposta à do elétron; enquanto o elétron tem carga elétrica negativa, o pósitron tem carga elétrica positiva.

Aqui devo abrir um parágrafo para corrigir um equívoco. Demócrito, um filósofo grego (cerca de 460 a.C. ) foi o primeiro a afirmar que todas as matérias, não importando quão diferentes sejam, são todas constituídas pelas mesmas partículas indivisíveis, as quais ele chamou de átomo. Cerca de 2.200 anos mais tarde, o físico e químico John Dalton (1766 – 1844) descobriu o que hoje conhecemos como átomo. Ao descobrir essa partícula que hoje conhecemos como átomo, e achando ser indivisível, John Dalton achou ter descoberto a partícula afirmada por Demócrito, e então disse: “Demócrito tinha razão, aqui está o átomo, a partícula indivisível”. Mais tarde descobriram os cientistas que o átomo de John Dalton é divisível. E aí se passou a dizer: “antigamente se pensava que o átomo fosse indivisível, mas hoje sabemos que o átomo é divisível”. Não, é provável que Demócrito tenha chamado de átomo o que hoje conhecemos como elétron, porque este sim é indivisível, é a menor partícula e é a formadora de toda matéria.
 
Bem, existe uma coisa muito interessante entre o elétron e o pósitron. Em certas condições, um elétron e um pósitron podem interagir de modo a resultar em uma mútua aniquilação. Dois quanta (pacotes) de radiação gama surgem em seu lugar. Isto é, duas partículas carregadas são convertidas em energia, mas isto não é tudo. Observações feitas em laboratório revelaram que a mesma energia pode ser convertida em partículas de matéria na forma de um par elétron-pósitron.

Esta notável circunstância na qual os elétrons são Interconversíveis em energia (isto é, a energia dá existência à matéria e a matéria por sua vez se reverte em energia), traz à mente outro filósofo grego, Anaximandro (cerca de 610 a.C.). Anaximandro afirmava que todas as coisas provêm de uma substância primária infinita, eterna e imutável – ENERGIA.

No terceiro parágrafo eu disse: “se é que podemos chamar o elétron de partícula”. Isto porque segundo os cientistas o elétron em determinados momentos se comporta como uma vibração e em outros mementos se comporta como uma partícula. Com isso deduzimos que o universo é uma grande massa de energia, múltiplas energias. E que o elétron é a transição da energia não manifesta para a energia manifesta à nossa consciência objetiva. (guardem esse termo: “consciência objetiva”, pois voltarei a ele futuramente). Ou seja, não existe essa coisa de matéria como se apresenta para nós, o que existe são energias organizadas de tal forma que nos são manifestas e podemos interagir com elas. Eu poderia dizer ainda que a diferença entre as energias não manifestas e as energias manifestas é apena uma questão de estado das energias. Semelhante aos diferentes estados da água. Sabemos que a água pode se apresentar em três estados: gasoso, líquido e sólido. Tomemos por exemplo um bloco de gelo em meio a um balde de água líquida. A água líquida e o gelo são as mesmas substâncias, diferindo apenas em estado. Assim também podemos imaginar o universo como um grande oceano de “energias líquidas” (energia líquida, essa eu forcei) e o que chamamos de matéria como “energias sólidas”. (mais uma forçada: energia sólida).

Aqui nos lembramos da famosa equação de Albert Einstein: E=mc², na qual ele afirma que “toda matéria pode ser transformada em energia e energia transformada em matéria”. Em outras palavras: matéria é  ENERGIA.

Em conclusão, a matéria não existe, o mundo material não existe. O que percebemos e definimos como matéria, na verdade são energias agrupadas, organizadas, ou estruturadas.

Mas, como podemos sentir a solidez da matéria e manipulá-la, sendo ela apenas energias? Essas energias que se manifestam como matéria, tem intrínsecas em si quatro forças, adesão, coesão, atração e repulsão. As múltiplas e diferentes combinações dessas quatro forças é que permite a existência dessas energias na forma de matéria.

Agora eu acredito que vocês mesmo possam responder a pergunta feita no tópico Criação e destruição de átomos: onde os seres vivos obtêm a matéria prima para a construção dos seus átomos?

Até o próximo post.

Soares escreveu:
É uma ideia alucinante e um bocado assustadora, porém, os cálculos de Silas Beane e dos outros pesquisadores deixaram lacunas que não podem ser ignoradas. O principal contra-argumento á teoria dos físicos é que o suposto computador que criou todo nosso universo poderia ter sido criado de qualquer maneira, visto que foi desenvolvido por inteligências e tecnologias muito superiores à nossa, de modo que as técnicas se demonstrariam imperceptíveis a nossos nanicos cérebros humanos.

joquan escreveu:Para facilitar a compreensão deste post seria interessante ler meu post anterior: http://extestemunhasdejeova.net/forum/viewtopic.php?f=20&t=17175

Quando o universo começou? Quem fez o universo? O que existia antes de existir o universo? Quem é que não já se fez essas perguntas?

O universo é de eternidade a eternidade, ou seja, nunca teve começo e nunca terá fim. Já vimos nos tópicos anteriores que tudo é energia. E energia, como já é do nosso conhecimento, não se cria nem se destrói. O que pode ser feito com as energias são conservações ou transformações. Mas, criação ou destruição, já mais. Como o universo é um grande oceano de energias, ele não foi criado e nunca será destruído. Em outras palavras, o universo é eterno.

Mas, não foi o Big Bang o começo de tudo? Claro que não. Tudo no universo é cíclico. Se forma, tem o seu apogeu, e declina. É assim com os seres vivos, as plantas, os animais, os humanos. Também é assim com os corpos celestes, com as estrelas, com as galáxias e com o universo. As estrelas nascem e morrem. As galáxias nascem e morrem. O mesmo se dá com o universo, ele também tem seus ciclos, portanto, o Big Bang foi apenas o começo de mais um ciclo. Agora, se o ciclo de uma estrela, ou de uma galáxia dura bilhões de anos, imagine o ciclo do universo!

Talvez você esteja pensando: “como pode algo, como o universo, não ter tido começo? Tudo tem que ter um início”. Esta forma de pensar se dá porque desde criança estamos acostumados a ver os animais nascerem, as plantas nascerem, nós nascemos, uma casa foi construída, uma ponte foi construída, uma estrada foi construída, ou seja, vemos um inicio para tudo. Quando éramos crianças perguntávamos a nossos pais, quem fez a lua? Quem fez as estrelas? Quem fez o sol? Quem fez o mar? Enfim, sempre imaginávamos que tudo teve um começo, que houve uma época em que tais coisas não existiam. E nossos pais respondiam, “foi Deus quem fez todas as coisas”. Então, estamos condicionadas a pensar que tudo teve um começo. E que parece um absurdo achar que alguma coisa não teve começo. Mas, absurdo mesmo é achar que houve um começo. Se houve um começo para o universo, significa que houve um tempo que existia o nada, anterior ao universo. O nada é que é um absurdo. Como é que do nada surge alguma coisa?

Talvez você não consiga conceber como pode algo não ter tido começo. Mas lembre-se, que você acredita que Deus é de eternidade a eternidade, significando que ele não teve começo e não terá fim. Aplique essa mesma crença ao universo e verá que ele também não teve começo. E se você continuar insistindo que o universo teve um começo, então, você terá que encontrar um começo para Deus também. Até porque, os dois, Deus e o universo, são energias.

Bem, pessoal, este foi o meu último post aqui sobre ocultismo, pois não tenho autorização para continuar falando de assuntos mais aprofundados de ocultismo publicamente. Espero, pelo menos, ter dissipado aquela imagem negativa que as pessoas têm sobre o ocultismo.

Um abraço a todos que acompanharam meus posts. E muito obrigado a todos que comentaram, discordaram, criticaram ou concordaram; é assim que a humanidade deve prosseguir evoluindo, respeitando as opiniões, as divergências e as limitações de cada um.

Joquan

Convidado escreveu:Difícil de compreender, mas não impossível.
O conhecimento q temos de nós mesmos não é absoluto, a mente humana um mistério.
Mas, muito interessante, fiquei com vontade de saber mais.
Abraço

Soares escreveu:A coisa que mais me intriga é quando você conversa com você mesmo no sonho, e obtém respostas de um suposto interlocutor no sonho, resposta a qual você não teria como saber. Será que não sabia mesmo? Como pode uma pessoa no teu sonho ter personalidade e opiniões próprias e lhe acrescentar informações, onde a princípio, seria você mesmo, digo, tal pessoa seria da sua própria imaginação?

joquan escreveu:

Soares escreveu:A coisa que mais me intriga é quando você conversa com você mesmo no sonho, e obtém respostas de um suposto interlocutor no sonho, resposta a qual você não teria como saber. Será que não sabia mesmo? Como pode uma pessoa no teu sonho ter personalidade e opiniões próprias e lhe acrescentar informações, onde a princípio, seria você mesmo, digo, tal pessoa seria da sua própria imaginação?

Eu não sou a pessoa mais competente para te ajudar neste ponto. Mas, de uma coisa eu tenho certeza, nós não somos apenas isto que nos vemos quando estamos acordados. Sempre achamos que a nossa faculdade da razão, dos pensamentos, da memória, da mente, em outras palavras, a nossa consciência objetiva, é tudo. Mas, o subconsciente é na verdade a parte muito mas poderosa de nós mesmos, e ele tem a sua consciência própria, que é muito superior à consciência objetiva. Suponho eu que o teu subconsciente se comunique com o teu consciente por ocasião dos sonhos. Contudo, não sei se estou totalmente certo, é preciso alguém com mais domínio no assunto para te ajudar.

Um abraço